O Secretário de Estado americano, Marco Rubio, realizou uma visita a Israel para discutir assuntos relacionados ao Oriente Médio. Em encontro com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, no dia 16 de fevereiro de 2025, Rubio reiterou o apoio dos EUA à eliminação total do Hamas como força militar e política na região.

A viagem de Rubio marcou sua primeira visita ao Oriente Médio desde que assumiu o cargo. Após a reunião, ele declarou apoio ao plano do presidente Donald Trump para a ocupação da Faixa de Gaza e a transferência da população palestina para países vizinhos, como Egito e Jordânia.

"Nos últimos 16 meses, Israel desferiu um duro golpe ao acesso terrorista do Irã." afirmou o premiê israelense.

Benjamin Netanyahu.

Essa proposta, que gerou forte oposição internacional por ser considerada uma violação dos direitos humanos, forçaria a realocação de aproximadamente 2 milhões de palestinos. Apesar disso, Netanyahu a classificou como uma "visão audaciosa".

Netanyahu afirmou que Israel e os EUA compartilham uma "estratégia comum" para implementar o plano. Segundo ele, os palestinos poderiam se mudar em busca de melhores condições de vida. Contudo, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, declarou que a criação de um estado palestino é a "única garantia" de paz na região.

A visita de Rubio ocorreu um dia após a libertação de três reféns israelenses pelo Hamas, em troca de 369 prisioneiros palestinos. Essa foi a sexta troca desde o cessar-fogo, após mais de 15 meses de conflito armado.

Netanyahu alertou que Israel responderá com rigor caso todos os reféns não sejam libertados. Ele enviou sua equipe de negociadores ao Cairo, no Egito, em 17 de fevereiro de 2025, para discutir a continuação do cessar-fogo em Gaza.

Israel recebeu um carregamento de bombas dos EUA em 15 de fevereiro de 2025, reforçando o apoio militar americano. A ameaça iraniana, inimigo comum de Israel e dos EUA, também foi discutida. Netanyahu ressaltou o enfraquecimento da capacidade terrorista iraniana sob a liderança de Trump, e garantiu que o trabalho continuará com o apoio americano.

Palavras-chave: Hamas, Benjamin Netanyahu, Donald Trump, Marco Rubio, Estados Unidos.

*Reportagem produzida com auxílio de IA