O presidente Lula confirmou sua visita à China em maio, atendendo a um convite formal do governo chinĂȘs. Em Pequim, Lula serĂĄ o convidado de honra no Foro Celac-China, um evento que congrega nações da AmĂ©rica Latina.
Inicialmente, o encontro estava previsto para ocorrer no Brasil, mas o governo brasileiro informou que não poderia sediar mais um evento internacional neste ano, dada a proximidade da cĂșpula do Brics, marcada para junho no Rio de Janeiro, e a COP30, agendada para novembro em BelĂ©m.
Diante da impossibilidade de sediar o evento, Pequim foi escolhida como nova sede, com a data prevista para 12 de maio. A reunião ocorrerĂĄ em nĂvel ministerial, e Lula serĂĄ um dos poucos chefes de Estado presentes.
Espera-se a participação de representantes de Honduras, que recentemente ocupou a presidĂȘncia rotativa da Celac, e da Colômbia, que atualmente exerce essa função. A cooperação com a Celac-China foi retomada com o retorno de Lula à presidĂȘncia, marcando uma mudança em relação ao governo anterior.
A Celac foi estabelecida em 2010, durante o segundo governo Lula, buscando promover a integração e o desenvolvimentismo na região, alinhando-se à estratĂ©gia diplomĂĄtica da China, que exclui deliberadamente Estados Unidos e CanadĂĄ. O Foro Celac-China foi criado para intensificar os laços entre Pequim e os paĂses latino-americanos.
Durante o governo Bolsonaro, o Brasil havia suspendido sua participação na Celac, sob crĂticas de que a organização "dava palco a regimes não democrĂĄticos". Com a volta de Lula ao poder, o Brasil reafirmou seu compromisso com a cooperação regional.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA