Os Correios, sob a administração atual, estão investindo pesado em publicidade, buscando se firmar no competitivo mercado de encomendas, onde gigantes multinacionais tambĂ©m atuam.
Os investimentos da estatal em publicidade superam a casa dos 400 milhões, ficando atrĂĄs apenas de grandes contratos como os do Banco do Brasil, da Secom e da Caixa. Em contrapartida, a Infraero possui a menor conta, com um investimento anual previsto de R$ 7 milhões.
Em comparação, durante o governo do ex-presidente Bolsonaro, os contratos publicitĂĄrios federais totalizavam cerca de R$ 2,5 bilhões, jĂĄ ajustados pela inflação. Este montante incluĂa empresas como Eletrobras e Chesf, que foram privatizadas em 2022.
Ă importante notar que os valores dos contratos são baseados em estimativas de gastos totais, podendo ser maiores do que os valores efetivamente gastos, dependendo das estratĂ©gias de propaganda e da demanda. Um exemplo disso Ă© o MinistĂ©rio do Desenvolvimento e AssistĂȘncia Social, que reservou R$ 90,3 milhões para publicidade em 2024, embora o contrato permitisse atĂ© R$ 120 milhões anuais.
Este aumento nos gastos de publicidade dos Correios levanta questões sobre as prioridades do governo Lula, especialmente em um momento em que o paĂs enfrenta desafios econômicos. Enquanto alguns podem argumentar que o investimento Ă© necessĂĄrio para revitalizar a empresa e aumentar sua competitividade, outros podem questionar se os recursos poderiam ser melhor alocados em outras ĂĄreas prioritĂĄrias.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA