Com o aumento da circulação do vírus da febre de Oropouche no ParĂĄ, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou novas medidas de prevenção para conter a disseminação da doença. A febre, transmitida pelo mosquito Culex e caracterizada por sintomas como febre alta, dor nas articulações e manchas vermelhas na pele, tem registrado casos em diversas regiões do estado.
Pelo fato de ser muito pequeno, medindo de 1 a 3 milímetros, o maruim dificulta sua identificação pelas pessoas, por isso é fundamental a adoção de medidas preventivas pela população, incluindo limpeza de terrenos, quintais e outros ambientes que possam contribuir para a proliferação do vetor, e uso de roupas compridas e mosquiteiros em ĂĄreas rural e silvestre. Repelente e inseticida não afetam o maruim.
A Sespa orienta a população a adotar prĂĄticas de prevenção, como o uso de repelentes, o uso de roupas de mangas longas e calças, e a eliminação de focos de ĂĄgua parada, que são ambientes ideais para a proliferação do mosquito transmissor. Além disso, a Secretaria recomenda que, em caso de sintomas suspeitos, as pessoas procurem unidades de saúde para diagnóstico e acompanhamento médico.
A campanha de conscientização, que serĂĄ intensificada em ĂĄreas com maior número de casos, visa esclarecer sobre os riscos da doença e a importância da prevenção. A Sespa também alerta para a necessidade de manter os ambientes limpos e livres de possíveis criadouros do mosquito, como recipientes com ĂĄgua acumulada.
A febre de Oropouche é uma doença viral, de carĂĄter autolimitado, mas pode causar complicações em alguns casos, por isso é fundamental que a população adote as medidas preventivas e colabore com os esforços de saúde pública para reduzir a incidĂȘncia da doença no estado.
Sinais e sintomas
Os principais sinais e sintomas da febre de Oropouche são quadro febril agudo, dor de cabeça, dor nas articulações e músculos, fotofobia (sensibilidade à luz) e outras manifestações sistĂȘmicas. Alguns pacientes podem apresentar manifestações neurológicas, como meningite asséptica ou mesmo meningoencefalite, mas esse quadro é considerado raro.
Fonte: SESPA