Donald Trump, em sua escalada de medidas tarifárias, volta a pressionar o Brasil e o México, levantando preocupações sobre o futuro do comércio internacional. As ações do presidente americano incluem a investigação de segurança nacional sobre as importações de madeira serrada, impactando diretamente o Brasil.
No caso do México, a presidente Sheinbaum tem adotado uma postura estratégica para evitar tarifas. Entre as medidas, destacam-se o envio de tropas para a fronteira com os EUA e o combate aos cartéis, especialmente os produtores de fentanil.
O México também está buscando reduzir a influência chinesa, impondo tarifas e restrições a importações da China. Essa movimentação visa mostrar a Trump que o México pode ser um parceiro estratégico para conter o avanço econômico chinês.
Apesar das ameaças de Trump, os mercados financeiros mexicanos mantêm a calma, confiantes de que Sheinbaum encontrará uma solução. A presidente mexicana tem sido elogiada por sua gestão da crise.
"Como ela tem conseguido gerenciar essa crise tem sido muito superior a qualquer outro líder." disse Diego Marroquín Bitar, especialista em comércio norte-americano do Wilson Center.
Trump já elogiou Sheinbaum, após conversarem em fevereiro, demonstrando uma relação complexa entre os dois países.
As ações do México incluem o aumento da repressão aos cartéis, com apreensões recordes de fentanil e a entrega de agentes de alto escalão dos cartéis aos Estados Unidos. Essa cooperação em segurança é vista como uma forma de evitar tarifas e uma possível intervenção militar americana.
Ainda assim, a economia mexicana sente o peso da incerteza, com o banco central revisando para baixo a projeção de crescimento. As negociações continuam em Washington, buscando um acordo de última hora.
*Reportagem produzida com auxílio de IA