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Acesso a tecnologias

Senado analisa Projeto de Lei para ampliar acesso de Crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 a tecnologias de diagnóstico e tratamento

PL 600/2025, de autoria da senadora Mara Gabrilli, propõe atenção integral à saúde e capacitação de profissionais da educação para lidar com o Diabetes Mellitus Tipo 1 nas escolas.


O controle da glicemia é fundamental para quem tem diabetes - Stockphotos

Crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) poderão ter maior acesso a tecnologias de diagnóstico e tratamento, caso o Projeto de Lei 600/2025, em tramitação no Senado, seja aprovado. A proposta, de autoria da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), visa garantir atenção integral à saúde dos pacientes e capacitar os profissionais da educação sobre o tema, com o objetivo de melhorar o controle da doença nas escolas e na sociedade em geral. O projeto ainda aguarda distribuição para as comissões do Senado.

O PL complementa a Política Nacional de Prevenção do Diabetes e de Assistência Integral à Pessoa Diabética, abordando as dificuldades que o Brasil enfrenta no tratamento adequado da doença. A senadora Gabrilli argumenta que o controle da glicemia e o acesso aos recursos necessários para o tratamento têm sido comprometidos, prejudicando o bem-estar dos pacientes.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, estima-se que 92,3 mil crianças e adolescentes no Brasil convivam com DM1, colocando o país na terceira posição mundial em incidência infantil da doença, atrás apenas da Índia e dos Estados Unidos.

Prevalência Alarmante

A senadora também destaca o aumento alarmante da prevalência do DM1. Em 1990, o número de crianças e adolescentes diagnosticados com a doença era de 2,3 milhões no mundo. Hoje, esse número subiu para 8,8 milhões, e as projeções indicam que o total pode alcançar 17,4 milhões até 2040.

O diabetes tipo 1 é uma doença crônica que exige controle constante da glicemia para evitar complicações graves, como hipoglicemia, hospitalizações frequentes e o desenvolvimento de comorbidades. Além dos desafios médicos, a doença também traz implicações socioeducacionais e psicológicas para as famílias e para o sistema de saúde.

Impacto na Saúde Pública

O impacto do DM1 na saúde pública é crescente. Projeções do Ministério da Saúde indicam que a doença pode atingir até 13,6% da população pediátrica até 2040, evidenciando a necessidade urgente de estratégias eficazes para o controle da doença e suas complicações a longo prazo. A proposta busca, portanto, uma abordagem mais integrada e acessível ao tratamento da doença para as novas gerações, melhorando a qualidade de vida das crianças e adolescentes afetados.

O PL 600/2025, se aprovado, pode representar um avanço significativo na gestão do diabetes tipo 1 no Brasil, oferecendo um suporte mais amplo e acessível para as pessoas afetadas por essa condição.

Agência Senado

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