As declarações do presidente Lula sobre mulheres continuam a gerar controvérsia. Apesar das tentativas de minimizar seus comentários como meras gafes, alguns veículos de imprensa apontam para um padrão problemático.
O Estadão destaca que, após as declarações controversas, não faltaram ofertas de socorro ao presidente, inclusive da ministra ofendida, que buscou defendê-lo e criticar a oposição. Tentativas foram feitas para atenuar o ocorrido, atribuindo o comportamento a uma fala de improviso ou a um machismo geracional.
No entanto, o jornal argumenta que os repetidos "deslizes" de Lula em relação às mulheres revelam um padrão preocupante. O jornal relembra declarações passadas do presidente, como a comparação da democracia a uma amante e a associação entre jogos de futebol e violência contra a mulher.
"Não faltaram ofertas de socorro ao demiurgo petista, inclusive da própria ministra ofendida, que defendeu o chefe e mirou em seus críticos da oposição, buscando diferenciar Lula do antecessor, Jair Bolsonaro (PL)", afirma o Estadão.
Ainda de acordo com o Estadão, o esforço para defender Lula é compreensível, mas questiona se é possível ignorar o histórico de declarações do presidente sobre o tema. Casos como a comparação da democracia a uma amante e a observação sobre a violência contra a mulher após jogos de futebol são relembrados.
O governo de Lula enfrenta, portanto, o desafio de lidar com a repercussão dessas declarações e as críticas que as acompanham. A oposição, naturalmente, aproveita o momento para intensificar seus ataques, enquanto defensores do presidente buscam minimizar o impacto de suas palavras.
"Já são tantos os "deslizes" e "gafes" de Lula a respeito de mulheres que não é possível mais deixar de enxergar ali um padrão", diz o jornal.
*Reportagem produzida com auxílio de IA