Cid Moreira, que morreu aos 97 anos, foi um ícone do jornalismo brasileiro, sendo o primeiro apresentador do “Jornal Nacional”, da TV Globo. Sua carreira começou antes do telejornal, com experiências em jingles, spots publicitários, programas de auditório e radionovelas, o que lhe conferiu uma versatilidade notável. Com uma trajetória que inclui a narração de mais de 500 episódios do Canal 100, Cid também teve passagens marcantes por rádios como Bandeirantes e Mayrink Veiga. Ele foi um dos rostos do “Jornal da Vanguarda”, um telejornal inovador da TV Excelsior, antes de ser indicado por seu irmão, Céio, para o “Jornal da Globo”, em 1969, que mais tarde se tornaria o “Jornal Nacional”.
Cid Moreira era conhecido por sua postura discreta em relação à produção do telejornal, chegando ao estúdio apenas momentos antes de ir ao ar. Sua saída do “Jornal Nacional” em 1996, quando foi sucedido por William Bonner e Lilian Witte Fibe, simbolizou o fim de uma era marcada pela presença de locutores tradicionais. Após sua saída do “JN”, Cid continuou a brilhar no programa “Fantástico”, onde se destacou narrando a série “Mister M”. Além disso, ele se dedicou à gravação de salmos bíblicos e do Novo Testamento, alcançando a impressionante marca de mais de 30 milhões de cópias vendidas. Em 2001, lançou uma gravação completa da Bíblia.
Embora não se identificasse com uma religião específica, Cid Moreira se aproximou do público evangélico por meio de seu trabalho. Ele era vegetariano e mantinha um estilo de vida saudável, refletindo seu compromisso com o bem-estar. Sua contribuição ao jornalismo e à cultura brasileira deixa um legado duradouro.
Publicada por Felipe Cerqueira
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan