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8 de janeiro

Abusos no 8/1: Denúncias chocam oposição e seguem para os EUA!

Relatório da Asfav revela tortura e cerceamento de defesa contra presos do 8 de janeiro.


A Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (Asfav) entregou à oposição na Câmara dos Deputados um relatório detalhado sobre supostos abusos cometidos contra os envolvidos nos protestos de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes. A entrega ocorreu pouco antes de membros da Asfav partirem para os Estados Unidos, com o objetivo de levar as denúncias ao Parlamento norte-americano.

O documento, já revelado pela Revista Oeste em 2023, é continuamente atualizado pela associação e inclui ofícios enviados a entidades de defesa dos Direitos Humanos. O material apresenta relatos graves de abusos psicológicos, tortura e até tentativas de suicídio dentro das prisões.

A associação destaca que a "primeira tortura física" ocorreu logo após a detenção, quando os participantes dos atos permaneceram por mais de 24 horas sem alimentação adequada, em ônibus abafados. A Asfav também relatou tentativas de suicídio nas penitenciárias da Papuda e Colmeia.

A má alimentação é uma das principais reclamações dos detentos, com queixas frequentes sobre a qualidade da comida servida. A associação também aponta para o cerceamento do direito de defesa, alegando que diversos pedidos de liberdade provisória e tratamento de saúde não foram devidamente apreciados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"Na manhã do dia 9 de janeiro, após a entrada das pessoas presas nos ônibus, dentre eles, idosos, crianças e pessoas com comorbidades, que ficaram por quase 5 horas vagando pela capital federal sem poderem comer, beber ou fazer suas necessidades", observou a Asfav.
"São frequentes as reclamações referentes a comida estragada, azeda e houve casos de até com larvas", informou a Asfav.
"Desde os primeiros dias foram realizados diversos pedidos pelos patronos dos acusados como de liberdade provisória, extensão do alcance da tornozeleira para trabalho, pedidos de tratamento de saúde, etc, mas a maioria dos pedidos não foi apreciada pelo Supremo Tribunal Federal", afirmou a associação no documento.

A Asfav também denunciou o "sumiço" de peças de processos, agravando ainda mais a situação dos presos.

A situação dos presos do 8 de janeiro continua a gerar debates e preocupações, com denúncias de abusos que, se confirmadas, podem configurar graves violações dos direitos humanos.

Enquanto isso, Alexandre de Morais segue firme em sua cruzada contra os conservadores e apoiadores de Bolsonaro, ignorando os apelos por justiça e imparcialidade.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Asfav cerceamento STF presos Bolsonaro

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