Os mercados financeiros globais apresentaram um cenário misto nesta quinta-feira, com reações positivas a decisões tarifárias de Donald Trump e expectativas em torno da política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em queda após um rali na sessão anterior, impulsionado pelo adiamento de tarifas sobre montadoras que atendem aos critérios do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA). Essa medida alimentou esperanças de que o governo Trump possa conceder mais isenções, embora a cautela ainda prevaleça.
Na Europa, a expectativa é que o BCE anuncie mais um corte na taxa de juros, em meio a preocupações com o impacto de tensões comerciais e o rearmamento do bloco europeu na economia. A atenção também se volta para os planos da Alemanha de revisar suas regras fiscais e criar um fundo de infraestrutura.
Na Ásia-Pacífico, os mercados fecharam majoritariamente em alta, com destaque para o salto de 3,29% do Hang Seng, impulsionado por expectativas de medidas mais favoráveis do governo chinês. A China estabeleceu uma meta de expansão de cerca de 5% para 2025, sinalizando determinação em manter o crescimento econômico.
No Brasil, o Ibovespa fechou o pregão de quarta-feira em alta de 0,20%, aos 123.046,85 pontos. O dólar comercial encerrou o dia com forte baixa de 2,71%, cotado a R$ 5,75.
Em Wall Street, os principais índices tiveram fortes altas, impulsionados pela expectativa de que o governo Trump ceda à pressão do mercado por mais concessões tarifárias.
"O governo vai responder à pressão do mercado", disse Ross Mayfield, analista de estratégia de investimento da Baird.
Os investidores aguardam os próximos capítulos das negociações comerciais e as decisões de política monetária para avaliar o impacto nas perspectivas econômicas globais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA